Variantes do Princí­pio Antrópico

O princí­pio antrópico é uma falácia difí­cil de evitar. Expresso em sua formulação mais fraca não passa de uma tautologia ou truí­smo óbvio por si mesmo ao dizer que “a vida na Terra e a consciência humana são fenômenos naturais que ocorreram, devido a uma evolução especí­fica do universo, desde a grande explosão (Big Bang) até os dias de hoje”. Entretanto, quando se antepõe os efeitos à causa, as conclusões extraí­das são equivalentes ao “argumento do desí­gnio” ou do “projeto inteligente”, cujas origens remontam à  antiguidade e provocam um intenso debate nos dias atuais.
Para os cosmólogos e fí­sicos teóricos John David Barrow (1952-2020) e Frank Jennings Tipler, autores de The Anthropic Cosmological Principle (1986), as diversas versões dos princí­pios antrópicos comeí§am desde a antiguidade, quando uma série de “argumentos do desí­gnio, ou do projeto” (design argument) foram formulados pela primeira vez. A forma mais antiga poderia ser deduzida de concepções finalistas sobre o propósito do ordenamento do universo. Uma tradição cuja origem poderia ser atribuí­da ao pensador pré-socrático Anaxágoras de Clazônemas (500-427 a.C.) e seguida por Sócrates, que fora seu discí­pulo, Platão e Aristóteles [1].
De acordo com essa linha de pensamento, uma mentalidade criadora (nous) seria responsável pelo ordenamento de todas as coisas existentes depois de superar o caos primordial, determinando uma função especí­fica a cada objeto na natureza. Assim, tudo teria um fim ao qual seria destinado. O trecho do Fragmento 14, que se encontra na Physica de Simplí­cio de Cilí­cia (480-560), creditado a Anaxágoras, define o nous como o “conhecimento de todas as coisas que se misturam e se separam e dividem. E tudo o que estava para ser – o que era e o que agora é e o que há de ser – a tudo o nous ordenara” (apud KIRK, G.S., RAVEN, J.E. & SCHOFIELD, M.Os Filósofos Pré-Socráticos, p.383).
Aristóteles (384-322 a.C.), por sua vez, acrescentou em De Anima. que a alma se identifica com todos os entes, pois os entes sensí­veis e cognoscí­veis são identificados pela ciência do mesmo modo que a percepção sensorial que, por seu turno, identifica as coisas sensí­veis [2]. Daí­ a compreensão de que a observação humana se torna possí­vel devido à configuração presente do universo. Como diria Martin Heidegger (1889-1976), a questão de entendimento do ser se dá a partir do mundo tal como este se apresenta aqui e agora [3].
Em outro lugar, Heidegger considera a capacidade humana de compreender a verdade do ser, ao observar a existência do ente tal como existe.

O homem é “jogado” pelo ser mesmo na verdade do ser, para que, existindo, desta maneira, guarde a verdade do ser, para que na luz do ser o ente se manifeste como o ente que efetivamente é (HEIDEGGER, M. “Sobre o Humanismo”, p. 158).

A relação entre ser, homem e entendimento de todas as coisas sempre esteve estritamente atada ao estudo da metafí­sica e sua concepção finalista da natureza. Entre os cientistas, uma das primeiras formulações do princí­pio antrópico pode ser encontrada no livro Man’s Place in Universe (O Lugar do Homem no Universo, 1904) do pioneiro da biologia evolutiva, Alfred Russel Wallace (1823-1913), onde se supõe que:

(…) Para produzir um mundo que deveria estar adaptado em todos detalhes para o desenvolvimento ordenado da vida orgânica que culminou no homem, um universo tão vasto e complexo como o que nós sabemos existir ao redor, pode ter sido absolutamente necessário (WALLACE, A.R. Man’s Place in Universe, p. 310).

Wallace foi o biólogo evolucionista que, ao lado de Charles Robert Darwin (1809-1882), ajudou a desenvolver a biologia contemporânea, baseada na seleção natural. Não obstante, sua interpretação antrópica da evolução da vida poderia levar a consequências contrárias à opinião dos biólogos evolucionistas que rejeitam um “argumento do projeto”, ao qual se poderia chegar por uma interpretação criacionista dessa proposição.

Por Toda Eternidade

Na fí­sica contemporânea, a proposta de um “argumento antrópico fraco” surgiu primeiro na discussão entre os fí­sicos Robert Henry Dicke (1916-1997) e Paul Adrien Maurice Dirac (1902-1984). Em 1961, Dicke publicou um artigo sobre as relações numéricas encontradas entre várias constantes importantes da fí­sica – como a da gravidade, o perí­odo de existência do universo e a quantidade de partí­culas nele existentes. Para Dicke, isso devia-se às condições que tornaram possível a formação de planetas habitáveis que poderiam abrigar vida inteligente, apta a compreender tais circunstâncias especí­ficas. A hipótese de vida inteligente no universo estaria, então, restrita às condições constantes da cosmologia que se conhecia na segunda metade do século XX, a um limitado perí­odo de tempo – o presente, portanto, a fim de satisfazer a relação entre os três números – gravidade, idade do universo e número de partí­culas [4]. Por sua vez, o próprio Dirac pensava que, na falta de um argumento decisivo, sua hipótese de que a vida poderia existir indefinidamente no futuro – além do presente -, seria a preferida: “eu prefiro a [hipótese] que permite a possibilidade de vida sem fim” (DIRAC, P.A.M. in DICKE, R.H. “Dirac’s Cosmology and Mac’s Principle”, p.441).
Sobre a possibilidade de vida eterna, Freeman John Dyson (1923-2020) apresentou, em 1978, uma série de quatro palestras – publicadas no ano seguinte -, nas quais procurou mostrar como seria possí­vel a seres inteligentes prolongar suas vidas indefinidamente em um universo aberto, cuja expansão se reduziria lentamente. Primeiro, seria necessário que a consciência dependesse apenas de sua própria estrutura informativa e não da matéria orgânica na qual se sustenta, nos seres humanos. Pois, do contrário, a vida inteligente só poderia continuar a existir em ambientes quente onde a água é lí­quida, para poder manter o metabolismo de suas moléculas dentro das células biológicas. Sendo assim, o resfriamento provocado pela expansão eliminaria rapidamente as fontes de energia livres disponí­veis para tal metabolismo.
Para ir além das limitações biológicas, a estrutura da consciência precisa ser independente de seu suporte fí­sico e poder se adaptar aos lugares mais frios. Em um futuro distante, civilizações mais avançadas – imagina Dyson – poderiam transferir suas complexas capacidades mentais para computadores analógico, mais adequados a esse empreendimento. Isso porque permitiriam que a memória analógica se expandisse na mesma taxa de crescimento do universo – diferente das memórias digitais, que têm uma capacidade de expansão limitada ao número finito de átomos em sua composição [5].

Por princí­pio, não há restrições para a capacidade de uma memória analógica, mesmo que seja construí­da com um número fixo de componentes, em um universo em expansão(…) [U]ma civilização imortal deveria, em última instância, encontrar maneiras de codificar seus arquivos em memórias analógicas com capacidade de crescimento logarí­tmica (DYSON, F.J. “Time Without End”, lec. III, pp. 456 e 457).

Computadores analógicos foram usados com mais frequência até os anos 1970, quando começaram a ser substituí­dos por digitais, com circuitos menores, mais rápidos e poderosos. Os computadores analógicos operam melhor com grandezas ou medidas contí­nuas e variáveis – como temperatura, velocidade e pressão -, por meio de manipulação de diferenciais de potências (a variação de voltagem de 0 a 1V, por exemplo, poderia ser associada a taxas precisas entre 0 e 100), enquanto os digitais precisam trabalhar com números discretos 0 e 1. Entre os componentes básicos de um computador analógico estão amplificadores operacionais dedicados a funções especí­ficas – inversão, somatória, diferenciação ou integrais. Os dispositivos, cujas correntes de saí­da são proporcionais às diferenças de suas entradas, fazem com que o sinal flua por componentes apropriados, a fim de obterem um resultado extraí­do de grandes quantidades de cálculos complexos variáveis. Funcionam bem na simulação de sistemas dinâmicos que demandem uma condução em tempo real de seus dados ou altas taxas de aceleração. Desse modo, eram empregados em simuladores de avião, usinas nucleares ou laboratórios quí­micos industriais. As medidas são trabalhadas diretamente sem necessidade de digitalização de códigos ou número. Suas operações são, portanto, mais complexas que as dos digitais, pois lidam com dados contí­nuos e não com valores discretos. Para utilizá-los, era preciso transformar cada operação em circuitos eletrônicos especí­ficos que a atendesse- geradores de sinais, amplificadores, integradores etc. Além do mais, dada a natureza variante das operações, a repetição dos processos não forneciam resultados exatamente iguais, por causa das mudanças reais de suas variáveis contí­nuas. Não obstante, não estavam sujeitos aos ruí­dos de quantização, nem às limitações fí­sicas que acometem os computadores digitais. Motivos pelos quais, Dyson os considerava mais adequados para preservarem a memória humana. Com os computadores analógicos, a transmissão de sinal por repetidoras de rádio – espalhadas em estações à larga distância – poderia acompanhar a evolução do universo por toda eternidade [6].

Princí­pio Forte e Outras Variantes

As conclusões tiradas em torno a vida eterna foram consequências da exploração da criatividade dos fí­sicos, a partir de uma versão do princí­pio antrópico considerada fraca, nos textos de Dicke e Dirac. Outras interpretações mais fortes foram estabelecidas depois. O matemático e fí­sico teórico australiano Brandon Carter levou adiante os desdobramentos da vinculação da presença humana com a possibilidade de existência do universo conhecido. Em 1974, Carter propôs uma previsão com base em um Princí­pio Antrópico Forte (PAF), segundo a qual nenhum tipo de vida seria possí­vel se as leis básicas da natureza não fossem exatamente iguais às que são agora. Somente uma teoria capaz de explicar com mais profundidade as relações previstas atualmente poderia superar a necessidade do princí­pio forte [7]. Depois de Carter, uma formulação ainda mais radical foi sugerida pelo fí­sico John Archibald Wheeler (1911-2008) – que, em 1967, cunhou a expressão “buraco negro” para o famoso fenômeno astronômico -, para quem observadores são necessários para o universo existir [8]. De fato, a existência do universo é algo que observadores inteligentes, mesmo no século XXI, reconhecem que antes de nascerem já existia sem a necessidade de ninguém para percebê-lo. No entanto, segundo o Princí­pio Antrópico Participativo (PAP) defendido por Wheeler, sua existência anterior seria apenas uma etapa necessária, onde todos eventos concorreriam para uma previsí­vel criação de observadores inteligentes na atualidade. Uma hipótese que remete às considerações feitas pelo bispo irlandês George Berkeley (1685-1733) em seu Tratado sobre os Princí­pios do Conhecimento Humano (1710), onde entendia como verdades óbvias que

todos corpos de que se compõe a poderosa máquina do mundo não subsistem sem um espí­rito (…), sendo perfeitamente ininteligí­vel e abrangendo todo o absurdo da abstração atribuir a uma parte dela existência independente do espí­rito (BERKELEY, G. Tratado sobre os Princí­pios do Conhecimento Humano, “Dos Princí­pios do Conhecimento Humano”, §6, p.14).

Seja tal espí­rito a mente humana ou algum espí­rito eterno, pois o ser de um objeto sensí­vel é ser percebido.
Por mais radical que a concepção imaterialista de PAP pudesse transparecer, Barrow e Tipler pensavam ainda necessário estabelecer um Princí­pio Antrópico Final (FAP, na sigla em inglês), para garantir a razão de existência do universo. Assim, o “princí­pio final” afirmava que “o processamento inteligente de informação deverá existir no universo, e permanecer enquanto este existir” (BARROW, J.D. & TIPLER, F.J. Op.Cit., pp. 23 e 59). Todas sequências de observações inteligentes, reunidas em um estágio final, fariam com que coexistissem, junto ao cosmos, todos seus eventos passí­veis de ser observados. Além do mais, isso seria a pré-condição fí­sica para valores morais também surgirem e se tornarem perenes. Afinal, valores morais não poderiam existir em uma cosmologia sem vida. E para que o universo continue a ser observado por seres inteligentes, far-se-ia indispensável que a vida ultrapasse a superfí­cie da Terra e colonize as demais regiões do espaço. O que se tornará possí­vel com a computação da vida, tal como Dyson havia previsto.
Desse modo, ao extrapolar as fronteiras da ficção cientí­fica, os defensores de princí­pios antrópicos acabaram por receber a crí­tica mordaz do matemático Martin Gardner (1914-2010):

Em minha não tão modesta opinião, penso que o último princí­pio seria melhor chamado de CRAP. o Completamente Ridí­culo Antrópico Princí­pio (GARDNER, M. “WAP, SAP, PAP E FAP”, in The Night is Large, 5, p. 48).

O que não impediu que outros princí­pios antrópicos ainda fossem proposto, mas sem muita aceitação, como o Micro-Princí­pio Antrópico (2004), para Teoria Quântica, de Brandon Carter.

O Fim Vem

Os princí­pios antrópicos surgiram, nas ciências da natureza, como uma reação ao princí­pio Copernicano que retirava o geocentrismo de cena e, por conseguinte, qualquer situação especial da condição humana na formulação de hipóteses cientí­ficas. Enquanto o princí­pio Copernicano descentralizava o universo, deixando de privilegiar um lugar qualquer no espaço das ciências astronômicas, os princí­pios antrópicos chamaram atenção por distinguirem o efeito de seleção do ponto de vista do observador, como um fator a interferir decisivamente na história do universo. Um destaque favorável ao florescimento da vida e da inteligência, especificamente na Terra.
A versão final, a fim de generalizar um ponto de vista além da perspectiva da espécie humana, associava ao processamento inteligente de informação a condição necessária para existência eterna no universo. O observador quântico do estado da matéria subatômica não precisaria assim de ser exclusivamente um cientista humano. Contudo, como muitos fí­sicos teóricos , que defendiam o princí­pio antrópico, também negavam a possibilidade anterior à espécie até o presente momento, consequentemente, a existência de vida inteligente extraterrestre, apenas os seres humanos permaneciam como “observadores inteligentes do universo” [9].

Eu descobri entretanto que tal conclusão tende a ser impopular em muitos cantos, presumivelmente porque ela envolve limitações sobre a extrusão e particularmente a duração da civilização tal como a nossa, a qual (em vez de imortalidade pessoal) muitas pessoas poderiam preferir pensá-la como imorredoura. (CARTER, B. Op.Cit., p.5).

Ao preferi a hipótese de vida eterna sem limitações planetárias, Dirac estava ao lado da concepção copernicana descentralizada da vida no universo. Até 1998, essa situação indefinida perdurou. Tudo mudou a partir da descoberta da expansão acelerada do universo por dois grupos distintos de pesquisadores – Saul Perlmutter, na California; Adam G. Reiss, em Maryland, ambos nos Estados Unidos e Brian P. Schmidt, na Austrália – que, por isso, receberam, em 2011 o Nobel de fí­sica. Os fí­sicos observavam supernovas distantes, quando perceberam que o brilho um brilho mais fraco do que o esperado. Isso indicaria que o universo deveria estar se expandindo a uma taxa de aceleração maior do que a conhecida até então. A explicação para tanto residia na matéria e na energia escura existente. De todo universo, os cientistas presumem que 95% seja composto por energia e matéria invisí­vel aos atuais instrumentos (3/4 de energia escura e 1/5 de matéria escura). Apenas cinco por cento corresponde à matéria visí­vel. Os cosmólogos pensam que a escuridão seja a responsável pela forí§a de repulsão que afasta a matéria visí­vel, contra a força de atração exercida pela gravidade. Assim, a tendência é que os elementos se afastem cada vez mais uns dos outros até a extinção completa de sua energia.

As antigas esperanças de que em um futuro distante houvesse uma redução da velocidade de aceleração e mesmo na regressão e até a possibilidade de um grande esmagamento (Big cruch), depois que o ápice da expansão fosse atingido, ficou prejudicado pela surpreendente descoberta de 1998. A previsão de Dyson de uma colonização completa do espaço aberto, por uma civilização inteligente também ficou comprometida. A concepção de Tipler para ocupação de universo fechado, com perí­odo de expansão e contração Teoria Ômega), já havia caí­do antes, com a impossibilidade de qualquer retração futura. Em seu universo fechado, os cálculos indicavam uma duração de 100 bilhões de anos, até que todas as coisas fossem novamente esmagadas. Com um espaço aberto, mas passí­vel de redução de sua aceleração, os anos avançariam até a evaporação do último buraco negro, a cerca de 101076 (10 elevado a 10 elevado a 76), de acordo com Dyson [10].

Entretanto, em um universo em expansão acelerada, o máximo onde a vida inteligente poderia chegar seria ao quadrante da constelação de Virgem, conforme confidenciou Dyson a Tipler, em particular [11]. O destino do universo foi traí§ado pela II Lei da Termodinâmica. Uma “morte térmica”, bem fria, é esperada em um futuro muito, muito distante, sem o testemunho de qualquer forma de vida – inteligente ou não.

Notas

1. Veja BARROW, J.D. e TIPLER, F.J. The Anthropic Cosmological Principle, cap. 2, §2.2, p.32.
2. Veja ARISTÓTELES. De Anima, liv. III, §8, 431b 20 e ss.
3. Veja HEIDEGGER, M. Ser e Tempo, II cap., §5, p. 43 e ss.
4. Veja DICKE, R.H. “Dirac’s Cosmology and Mach’s Principle”, p.441.
5. Veja DYSON, F.J. “Time Without End”, lec. III, pp. 456 e 457.
6. Veja DYSON, F.J. Op.cit., lec.IV, p.459.
7. Veja CARTER, B. “Large Number Coincidences and the Anthropic Principle in Cosmology”, §4, p.295.
8. Veja BARROW, J.D. & TIPLER, F.J. The Anthropic Cosmological Principle, p.23.
9. Para essa discussão, veja GARDNER, M. Op.Cit., 5, pp.46 e 47 e também CARTER, B. “Anthropic Principle in Cosmology”, pp. 4 e 5.
10. Veja DYSON, F.J. Op.Cit., lií§.II, 453.

11. Veja TIPLER, F.J. “Freeman Dyson Against the Heat Death”, in EDGE.ORG. Remenbering Freeman Dyson.

Referências Bibliográficas

ARISTÓTELES. De Anima. – Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010.
BARROW, J.D. & TIPLER, F.J. The Anthropic Cosmological Principle. – Oxford: Claredon, 1986.
BERKELEY, G. Tratado sobre os Princí­pios do Conhecimento Humano. – São Paulo: Abril Cultural, 1980.
CARTER, B. “Large Number Coincidences and the Anthropic Principle in Cosmology”, IAU Symposium 63: Confrontation of Cosmological Theories with Observational Data, pp. 291–298. Reidel, Dordrecht, 1974.
____. “Anthropic Principle in Cosmology”, in Contribution to Colloquium “Cosmology: facts and problems” Collège de France, Junho 2004.
DICKE, R.H. “Dirac’s Cosmology and Mach’s Principle”. Nature nº192, pp.440–441, 1961.
DYSON, F.J. “Time Without End”, Reviews of Modein Physics, Vol. 51, Nº 3, Julho de 1979.
GARDNER, M. “WAP, SAP, PAP E FAP”, in The Night is Large. – Buffalo: Prometheus Book, 1992.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. – Petrópolis: Vozes, 1988.
____. “Sobre o Humanismo”, in Conferências e Escritos Filosóficos. – São Paulo: Abril Cultural, 1983.
KIRK, G.S., RAVEN, J.E. & SCHOFIELD, M.Os Filósofos Pré-Socráticos. – Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.
TIPLER, F.J. “Freeman Dyson Against the Heat Death”, in EDGE.ORG. Remenbering Freeman Dyson. Disponível na Internet via https://www.edge.org/conversation/freeman_dyson-remembering-freeman-dyson. Arquivo consultado em 2023.
WALLACE, A.R. Man’s Place in Universe. – Londres: Chapman & Hall, 1904.