Uma Cura para a Estupidez

RGS14 em ação

Gráficos comparativos da ação do RGS14

Nem tudo está perdido. Grupo de pesquisadores em farmácia, genética, psiquiatria e ciência do comportamento da Universidade Emory (Atlanta, Estados Unidos) e da Universidade de Alabama (EUA), encabeçado pela farmacologista Sarah Emerson Lee, descobriu que o gene RGS14 – apelidado de Homer Simpson – pode ser o principal causador da perda de plasticidade em neurônios e áreas do cérebro responsáveis pelo aprendizado e formação da memória. A plasticidade sináptica permite que haja uma conexão mais forte entre os neurônios. A presença da proteína RGS14 em sinapses de neurônios localizados no hipocampo leva a uma diminuição dessas ligações, o que dificulta o entendimento e a memorização. Testes comportamentais aplicados a ratos em laboratórios mostraram que, quando inativo, o gene Homer Simpson (RGS14-KO) não interfere no aprendizado espacial e no reconhecimento de objetos, comparado com ratos em que Homer atuava (RGS14-WT). Os pesquisadores concluíram que RGS14 “é a chave reguladora da sinalização do caminho a ser seguido para plasticidade sináptica em neurônios piramidais CA2 localizados no hipocampo”, região relacionada à memorização e aprendizado, mas por um circuito distinto do qual se considerava o padrão em tais funções. É uma esperança para o desenvolvimento de drogas que retardem ou bloqueiem o avanço de doenças degenerativas no cérebro, como o “mal de Alzheimer”, além de poder melhorar o desempenho de pessoas cuja estupidez tenha causa genética.
As consequências dessa descoberta têm um alcance mais amplo do que a tão esperada “cura do câncer”. Muitos dos cânceres são causados pelas escolhas erradas feitas pelas pessoas ao longo de sua vida, como fumar e se expor à radiação desnecessária, por exemplo. Traz também implicações políticas, pois um eleitor com memória não vota em notórios políticos corruPTos e DEMagogos, a não ser por má fé ou interesses pessoais. Um alívio para as futuras gerações que não terão mais de conviver com pessoas tão estúpidas como a maioria dos brasileiros “desmemoriados” que repetem os mesmos erros a cada eleição. A pesquisa foi publicada pela revista dos Proceedings of National Academy of Science of the United States of America, no início de setembro. Um resumo pode ser encontrado em:

http://www.pnas.org