Bem Público

O Dilema dos Prisioneiros Iterado tem sido o modelo mais aplicado quando se trata de estudar a cooperação entre duas partes egoístas, mas que dependem uma da outra para atingir um resultado ótimo. Entretanto, se o número de participantes sobe acima de dois jogadores, o trato fica difícil de ser modelado por meio de matrizes, ou árvores de Kuhn. Efetivamente, os torneios que confrontavam várias estratégias funcionavam como campeonatos de partidas contra os programas rivais e no final o somatório dos pontos definidos para cada partida, determinava qual obtivera maior número de pontos e, por fim, a estratégia vencedora.
O Jogo do Bem Público abre a sexta unidade do curso de Teoria dos Jogos e da Cooperação.

Condições para Cooperação

Os diversos experimentos realizados em torno do Dilema dos Prisioneiros Iterado, todas simulações e torneios de computador, bem como as estratégias construídas para enfrentar as peculiaridades de cada situação subsidiaram a discussão sobre as condições e os pressupostos que promovem o comportamento cooperativo entre os jogadores. Compreender quais são os fatores que contribuem para formação e manutenção da cooperação é uma das metas principais da filosofia política, da ética, e da psicologia comportamental. Uma sociedade bem ordenada só pode se manter como tal se houver a cooperação entre seus membros. Cooperar com o outro é um aspecto do altruísmo que pode ser explicado, mesmo entre agentes egoístas, sem perda de consistência, por conta dos efeitos da reciprocidade exigida pelas partes e que fundamenta princípios éticos fortes como a conhecida Regra de Ouro – “faça ao outro aquilo que gostaria que fizesse a si mesmo”.
Leia o texto completo na página de Condições para Cooperação do curso de Teoria dos Jogos e da Cooperação.

A Família de Estratégias TIT FOR TAT

O sucesso de TIT FOR TAT (OLHO POR OLHO, OPO) nos primeiros campeonatos virtuais de Dilema dos Prisioneiros Iterado (DPI) chamou atenção para essa estratégia simples, mas que tinha consequências surpreendentes aos que achavam difícil fazer emergir a cooperação a partir de seres egoístas. O espanto inicial e as críticas em torno da forma como aqueles torneios tinham sido montados levaram à preparação de novas simulações, a fim de testar pontos específicos de uma interação ou que estivessem mais próximos de uma concepção realista dos contextos nos quais as escolhas dos indivíduos ocorrem. Nesses vários experimentos, outras estratégias sobrepuseram-se à OPO original. Entretanto, os autores que defendiam a robustez deste algoritmo fizeram algumas modificações no intuito de adaptá-la às novas circunstâncias. Por conta disso, surgiu uma série de estratégias variantes da versão determinista de OPO que acabaram por formar uma grande família de estratégias.
Em continuação ao curso de Teoria dos Jogos e da Cooperação, leia o texto que dá prosseguimento à segunda parte:

Simulações

Embora o uso de computadores não seja uma novidade para as ciências naturais – desde a II Guerra Mundial vinham sendo utilizados como ferramentas de cálculo ou como mecanismos de experimento virtual -, as simulações são uma inovação para as ciências sociais, sobretudo, depois dos torneios de Robert Axelrod. Estas têm servido para o exame das consequências das hipóteses trabalhadas em cada área de conhecimento. Nesse sentido, as simulações surgiram como um terceiro método de avaliação científica ao lado da indução empírica ou da dedução axiomática.
Em continuação à segunda seção do curso de Teoria dos Jogos e da Cooperação, leia texto que trata do importante assunto das Simulações em computadores.

Resumo da Teoria dos Jogos e da Cooperação

Até agora, a discussão feita sobre a Teoria dos Jogos e a Teoria da Cooperação procurou apresentar os conceitos principais e os princípios mobilizados na modelagem da interação entre agentes racionais seja por meio de matrizes, seja na forma estendida de árvores de Kuhn. De imediato, procurou-se mostrar os antecedentes históricos dessas teorias, levantando suas principais obras e autores. Logo em seguida, na primeira unidade da seção I, o segundo ponto tratou de revelar como são construídas as tabelas da forma estratégica e da forma extensiva que permitem que sejam feitas abordagens diferentes na interpretação de um mesmo jogo que tem características próprias que são reveladas quando jogados simultaneamente – nesse caso as matrizes são a melhor forma de representação – ou quando há uma sucessão de movimentos alternados entre os jogadores – situação que se descreve adequadamente no esquema de uma árvore.
Continue lendo a Recapitulação da Seção I de Teoria dos Jogos e da Cooperação que dá prosseguimento ao curso em Discursus.

Pibinho 2013

cadeia2013 terminou com o dólar estadunidense cotado a R$ 2,34 (30/12/2013), no mercado à vista, segundo o Banco Central do Brasil. Em doze meses – de outubro de 2012 a setembro de 2013 -, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro somou R$ 4.715.118.000.000,00, a preço de mercado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, se o país conseguisse repetir o mesmo desempenho do segundo trimestre no último deste ano, o montante poderia chegar a R$ 4.765.328.000.000,00. O que equivaleria a US$ 2.036.464.957.264,95 – cerca de US$ 216.199.163.512,04 a menos do valor obtido em 2012 (US$ 2.252.664.120.777,00; conforme registro do Banco Mundial). Dividido por uma população de 201 milhões de habitantes, o PIB atual dá US$ 10.131,66 para cada brasileiro; uma perda de US$ 1.398,34 frente aos US$ 11.530,00 de 2012.

Caso as projeções para Rússia (US$ 2.117.831.000.000,00) e Itália (US$ 2.068.366.000.000,00) se concretizem, o Brasil cairá duas posições entre as dez maiores economias mundiais, passando da sétima para nona colocação. Já o PIB per capita poderá ficar entre as 50 maiores rendas, ao lado da Turquia de do Gabão, mas abaixo de Venezuela, Uruguai e Chile, na América Latina.

Fontes:

Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1
Banco Mundial: http://www.worldbank.org/pt/country/brazil
FMI: http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2013/02/weodata/weoselgr.aspx
IBGE: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/cnt/default.asp?z=t&o=15&i=P