A Imaginação Moral de Mark Johnson

O papel da imaginação é talvez a maior descoberta de Kant na Crítica da Razão Pura. (…) [A] mesma faculdade que provê esquemas para a cognição, provê exemplos para o juízo, a imaginação (ARENDT, H. “Da Imaginação”, in Lições Sobre a Filosofia Política de Kant, p. 102).

O confronto de diversos tipos de bens dificulta fortemente a tomada de decisão. Diante dos dilemas morais, a incerteza sobre o que fazer impede o recurso a uma listagem de princípios hierarquizados sob uma fundamentação última. Nesse sentido, a necessidade de uma justificação razoável para ação esbarra na impossibilidade de decidir-se sobre “a coisa certa a fazer”. Quando isso acontece, o melhor mesmo é apelar para a Imaginação Moral, livro que o filósofo estadunidense Mark Johnson lançou em 1993. Através dela, seria possível imaginar as várias alternativas de ação. Uma racionalidade imaginativa iluminada, crítica, exploradora e transformadora deve ser a base das deliberações morais, do auto-entendimento e do desenvolvimento moral [1].
Uma teoria da moralidade desse tipo, ao contrário da pretensão de uma moral que visasse a formulação de leis, não seria prescritiva, mas descreveria a natureza do problema moral, apontando os padrões de justificação e as diferentes tradições históricas de tal modo que se revelaria a estrutura imaginativa dos conceitos e argumentos morais. Essa descoberta implicaria numa melhor compreensão da situação em que surgem os problemas morais, permitindo a construção de soluções, sem o fornecimento de regras para ação [2].

Elementos Básicos da Imaginação Moral

Para entender como a imaginação moral afeta as boas ações, é preciso conhecer seus elementos básicos: a estrutura prototípica dos conceitos morais; o enquadramento das situações; o uso de metáforas; e as narrativas. Os conceitos básicos da moralidade têm uma estrutura prototípica que não podem ser reduzidos aos critérios de necessidade e suficiência da teoria da lei moral. Por se ater só aos aspectos centrais das categorias a teoria da lei moral não dá conta dos casos periféricos, onde só os recursos imaginativos são capazes de alargar os limites definidos.
Seis aspectos da estruturas prototípicas são relevantes para a deliberação moral. Primeiro, na socialização que envolve o corpo do agente na aprendizagem das situações morais protótipos. Nesse envolvimento pessoal, em segundo lugar, emoções são geradas, marcando as motivações adequadas para a ação. Ao longo do tempo, uma série de extensões imaginativas mudam o significado dos protótipos, caracterizando sua flexibilidade. Contextos narrativos constituem o quarto aspecto importante, pois ajudam a determinar o significado de cada protótipo, segundo uma situação particular respectiva. Em quinto, os protótipos são a base dos princípios morais, cujas leis são abstrações que deixam de lado as circunstâncias culturais. Por último, as estruturas prototípicas estão sujeitas a transformações imaginativas graduais que permitem que os conceitos sejam aplicados a situações novas [3].
O enquadramento das situações é feito pela estrutura imaginativa sem a preocupação de fornecer um espelho objetivo da realidade. Os preconceitos existentes podem ser esclarecidos pela compreensão dos quadros semânticos, segundo sua natureza particular, que proporciona a formação de muitos quadros sobre a mesma situação [4].
O uso de metáforas constitui o cerne da dimensão imaginativa da moral. Tal afirmação, no entanto, exige uma série de reformulações no entendimento da razão moral. Conhecer os detalhes de uma estrutura metafórica permite um melhor autoentendimento do sujeito, esclarecendo seus valores, propósitos e sua vinculação às ações. A análise metafórica indica quais são os conceitos universais na base da experiência humana que pervade todas as culturas. Não obstante essa característica universal varia de cultura para cultura. Os princípios gerais estão situados num modelo cultural e narrativo que especificam os modos corretos de agir. Para evitar as mudanças catastróficas das promovidas pelas transformações das metáforas, é necessária uma avaliação dos custos do alargamento dos conceitos morais mais profundos. A metáfora serve para fazer a ampliação da estrutura prototípica dos conceitos morais básicos, introduzindo novas entidades que surgem nos casos em que não foram previstas anteriormente. Sem a habilidade de raciocinar por metáforas, a aprendizagem dos conceitos morais não é possível. Elas podem compor, também, um sistema complexo de metáforas, no qual muitas podem estar ocultas, enquanto outras aparentes. A reflexão autocrítica das metáforas permite não só o autoentendimento, bem como o conhecimento de alternativas possíveis de ação.
Em suma, o profundo conhecimento reflexivo da natureza da metáfora é essencial para o conhecimento moral. As metáforas não são arbitrárias, nem desmotivadas. Algumas restrições impedem que as metáforas caiam no extremo subjetivismo ou relativismo. No primeiro caso, o subjetivismo é evitado por serem as metáforas partilhadas socialmente, ao passo que o relativismo é superado pelo reconhecimento dos fundamentos universais das experiências corporais [5].
Para Johnson, a vida tem ainda uma estrutura narrativa que torna possível a antecipação das consequências das decisões tomadas e compromissos estabelecidos, em suas condições concreta e particular. A comparação entre os resultados de diversas histórias é importante para o conhecimento moral e para educação. A ficção é um laboratório que explora as implicações do caráter das pessoas. Nesse contexto, o raciocínio moral é semelhante ao exame das narrativas pessoais, que são inerentes às culturas e às circunstâncias particulares que constituem a vida de cada um [6].

A Diferença da Imaginação Moral

O entendimento moral é, portanto, estruturado pela imaginação. Contudo, para entender como isso ocorre, são necessárias regras particulares e adequação destas às situações de fato. Deve-se aprender como aplicar leis morais, segundo a percepção do caráter, das situações e pelo uso de uma imaginação empática em relação aos outros. Essa tarefa é um guia que parte do entendimento moral e do autoconhecimento [7].
Assim, a imaginação empática assume um papel decisivo nessa investigação moral. Pois, ela é uma habilidade que as pessoas têm de imaginar situações diferentes no passado e no futuro, colocando-se no lugar do outro. Essa é a mais importante atividade da imaginação. Ao tomar decisões morais, é preciso conviver no mundo do outro e imaginar seus sentimentos e expressões. Pessoas moralmente sensíveis são capazes de realizar essa imaginação empática, uma passionata, onde a relação com o outro não é instrumentalizada. Só desse modo é que se pode conhecer algo em si, ou seja, usando a imaginação e a experiência dos sentimentos, metas e esperanças partilhados com a experiência com os outros. Esse tipo de imaginação não é meramente pessoal ou subjetiva, pois ela utiliza seu caráter transformador e comunitário, inserindo o sujeito num mundo mais ou menos comum aos outros. Por isso, a imaginação moral é pública e partilhada. Ela é o meio primário pelo qual as relações sociais são constituídas reciprocamente, delineando a possibilidade de qualquer moralidade que não recorra apenas à aplicação de regras [8].
A ação moral requer a realização de fins. A boa vontade não existe por si mesma. Ela depende da ação para ser realizada. Além da vontade, é preciso agir para promover o bem estar de todos. A imaginação permite antever as várias possibilidades de ação suas vantagens e prejuízos, em cada situação. A antevisão das alternativas oferecidas precisa de uma imaginação moral que abra novas formas de organização social. A reorganização permanente de parte das metáforas, proporciona a superação da identidade e contextos atuais. Sem opções imaginativas, nenhuma pessoa pode ser moral [9].
Todavia, a abertura do raciocínio, proporcionada pela imaginação moral, provoca alguns problemas de indeterminação que exige uma restrição às alternativas apresentadas. Tais limitações são fornecidas pela preexistência de quadros e valores, emboras estes também não sejam determinantes. Faz-se necessária uma certa habilidade para raciocinar sob um esquema imaginativo partilhado e transformar uma concepção metafórica em outra, através de um mapeamento metafórico. O raciocínio moral usa estruturas e conteúdos imaginativos dados pelas culturas e articulados pela experiência pessoal, visando explorar novas possibilidades de significados e formas de agir. O raciocínio moral pode ser restringido por outros conteúdos e estruturas metafóricos da comunidade, ao mesmo tempo em que está autoriza a transformação do entendimento moral. Como nos exemplos jurídicos, onde novas metáforas são criadas para possibilitar a ampliação dos direitos e deveres de alguém. Sem isso, a vida, diz Johnson, ficaria mais pobre [10].

A Dimensão Estética da Moral

Na visão de Johnson, a tradição iluminista considera a concepção de imaginação moral uma justaposição de dois termos contrários, já que as leis morais são fruto da razão e a transgressão a elas é provocada pelo uso criativo da razão. Para os iluministas, a imaginação seria meramente estética. Os juízos morais sobre casos particulares recairiam em conceitos particulares regidos por uma regra moral específica. A razão seria, por conta disso, capaz de aplicar a lei a casos concretos tendo por base conceitos morais partilhados. Ainda sob esse prisma, os juízos estéticos não envolveriam conceitos gerais, não sendo produto da razão, pois estariam ligados a sentimentos e à imaginação. Portanto, estética e moral seriam radicalmente diferentes.
Contra tudo isso, Johnson defende a hipótese de que a estética pervade todos os aspectos da vida. Ela considera as estruturas imaginativas, as atitudes, orientações e transformações que tornam coerente encontrar algum sentido na experiência. Nesse sentido, a moralidade emprega a imaginação, a fim de explorar as possibilidades de ordenação dos problemas, de melhoria dos critérios comunitários e o amadurecimento pessoal. Destarte, a imaginação é o meio pelo qual se transcende à experiência pessoal, visando sua transformação e encaminhamento das situações problemáticas. A dimensão estética da experiência fornece o significado desta e vislumbra a possibilidade de sua melhoria [11].
O que se quer com essa nova metáfora da moral como arte é investigar o papel da criação estética nas considerações da lei moral, revelando a natureza do raciocínio moral. Nem todas facetas da estética fazem parte desse tipo de raciocínio. As mais relevantes são o discernimento, a pesquisa, a criatividade, a técnica e a expressão.
O discernimento, através da observação atenta e sensível de uma situação, abre novas dimensões do mundo, permitindo prever o que fazer diante das circunstâncias. Algumas restrições dessa forma de percepção limitam a visão imaginativa das coisas, por meio de princípios gerais, hábitos, compromissos internalizados, segundo a natureza do corpo que observa, da sociedade e da cultura, não obstante o fato de inexistir um método algorítmico predeterminado. A pesquisa artística procura investigar as formas, os materiais, a linguagem expressiva, os relacionamentos e as instituições, no intuito de imitar a natureza das coisas. Sob o aspecto moral, uma investigação precisa esclarecer o melhor modo de agir, formar leis relacionadas com o entendimento das situações, à luz de vários projetos de ação e planos de curso.
A criatividade pode, de posse desse conhecimento, perceber e reagir a uma situação, propondo novas formas de relações; transformando o caráter, os problemas e acontecimentos; além de apresentar novas realidades. O fator histórico e evolutivo da experiência humana, exige uma contínua experimentação e, a despeito dos possíveis equívocos, novas formas evoluídas de relacionamento podem surgir. As pessoas criativas ultrapassam as práticas canônicas e mostram novos modos de pensar, relacionar e agir, como por exemplo, Nero, Van Gogh, André Breton, Hitler e Martir Luther King Jr. Porém, para que tudo isso aconteça, é preciso uma certa técnica de utilização dos materiais para torná-los objetos de arte. Na moralidade, essa técnica não pode ser fixada por procedimentos mecânicos que se apliquem ao contexto, mas ela permite que o conhecimento adquirido “componha” a situação e “arranje” novos relacionamentos. Por fim, a partir dessas qualidades expostas, a expressão artística manifestaria a compreensão que o sujeito tem de si mesmo e, em moral, o caráter e a identidade da pessoa revelar-se-iam em suas tomadas de decisão e ações.
Sem procurar abranger todo domínio da arte, a metáfora da moral artística é considerada apropriada para o reconhecimento do modelo de juízo moral que pervade a moralidade de modo imaginativo sob muitos aspectos. Logo, a separação tradicional entre estética e moral seria falsa [12].

Conclusão

O raciocínio moral apoia-se em vários tipos de estruturas imaginativas que exigem, primeiro, a compreensão da cognição humana, do ponto de vista moral, como amplamente ligada à imaginação e, em segundo lugar, o cultivo de uma imaginação moral que envolva os indivíduos uns com os outros. A teoria proposta por Johnson não estabelece leis morais. Sua intenção é apenas de servir como guia para a vida, desde um conhecimento de si e dos outros. Aqueles que se atém a regras são pessoas medrosas quanto às contingências da vida ou obtusas ou ambas as coisas.
A teoria ingênua da lei moral não consegue resolver satisfatoriamente os dilemas morais. Contingências imprevisíveis podem ser determinantes na escolha da melhor estratégia. De fato, tais acontecimentos não solucionam um dilema ou mostram a “coisa certa a fazer”, isso tudo requer discernimento, ponderação, previsão, investigação e uma imaginação “muito fértil” [13].
Obra da Imaginação

A imaginação de um artista representando a obra de outro: O Incêndio de Roma de Hubert Robert (1733-1808). Fonte: http://www.kunst-fuer-alle.de/index.php?mid=77&lid=1&blink=76&stext=caesar&cmstitle=Bilder,-Kunstdrucke,-Poster:-Caesar&start=80, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6606073

O argumento de Johnson, em Moral Imagination, é no capítulo oito apresentado na íntegra. Ele parte da premissa que uma suposta teoria ingênua da lei moral seria incapaz de resolver os problemas morais por estar restrita a regras estreitas de casos protótipos, que, por sua vez impediria, a sua aplicação em situações periféricas e particulares. Para encontrar a melhor maneira de agir, o raciocínio moral recorreria a recursos da imaginação que estenderiam os limites dos conceitos morais aos contextos não previstos pela lei. Portanto, seria preciso uma imaginação moral adequada para esclarecer a natureza desse raciocínio específico e servir como guia de resolução dos casos problemáticos de situações concretas do cotidiano das pessoas.
A teoria da imaginação moral assume, então, a tarefa de explicar como o pensamento imaginativo pode auxiliar a escolha da ação moral apropriada, sem cair num subjetivismo e relativismo indesejável às considerações morais. A fim de evitar o primeiro, afirma-se que as estruturas imaginativas são partilhadas pelo conjunto da sociedade e pela respectiva cultura a qual se está inserido. Além disso, os conceitos e metáforas usados pela imaginação moral são aqueles que fazem parte da natureza corporal, social e cultural da espécie humana, o que, por outro lado, afastaria uma interpretação relativista.
Nesse sentido, defende-se que a moralidade não pode ser concebida de outra forma que não a imaginativa. Esse tipo de moral seria muito mais rico do que todas teorias da lei moral, sendo também hábil para envolver não só o sujeito da ação moral, bem como outros indivíduos concernidos. Isso porque, a imaginação teria recursos narrativos e criativos suficientes para incluir o relacionamento entre os indivíduos em circunstâncias simuladas imaginativamente, proporcionando a previsão da reação dos outros às ações preferidas pelo agente. Na construção desse cenário fictício, a ativação de algumas funções estéticas é feita no intuito de enriquecer as alternativas possíveis e propor novos tipos de realidades e modos de agir cooperativos. Eis, em poucas palavras, o argumento de Johnson.
Todavia, há alguns problemas em toda essa argumentação “inovadora”. A influência da imaginação na formação do entendimento humano não chega a ser uma novidade para a filosofia moderna. Desde Thomas Hobbes, pelo menos, a imaginação foi considerada um capítulo importante no processo de raciocínio [14]. Por seu turno, Hannah Arendt nos fez lembrar que na obra de Immanuel Kant a imaginação era uma faculdade fundamental para o estabelecimento de esquemas que conectassem a sensibilidade ao entendimento. Assim, na Crítica da Razão Pura, a imaginação é uma faculdade sintética pura que produz o esquema necessário para compreensão de um conceito sensível puro, como os da geometria [15]. Ao passo que na Crítica do Juízo, o entendimento está a serviço da imaginação, na tarefa de encontrar a validade de um exemplo, sob princípios que aspirem a uma adesão universal, como se fora um conceito objetivo [16].
Ora, se Kant -alvo principal das críticas de Johnson- admite um papel essencial para a imaginação na formação das leis naturais e juízos estéticos, deve haver um bom motivo para sua exclusão no caso da moralidade. E há! Na Crítica da Razão Prática, apenas o entendimento e não a imaginação pode fornecer um tipo de lei próprio da moral, porque só desse modo se poderia preservar contra a transformação de esquemas imaginativos em símbolos místicos da razão prática e contra o empirismo que coloca os interesses particulares no lugar das disposições morais que constituiriam, segundo Kant, o alto valor da humanidade [17].
A teoria da lei moral em Kant é bem mais complexa que a versão ingênua apresentada por Johnson. Quem viu o documentário de Peter Cohen, Arquitetura da Destruição (1991) e tem o mínimo de informação sobre a história do ocidente sabe que não se pode deixar ao cargo de artistas frustrados ou pseudos artistas o governo de um estado. Pois acontece o que ocorreu em Roma, no tempo de Nero e do circo romano, ou na Alemanha, à época do terceiro Reich. “Tudo isso é história”, dirão alguns, mas há um exemplo próximo e caro aos brasileiros: a nefasta metáfora da malandragem, esperteza e do famigerado “jeitinho” -divulgada ostensivamente pelos meios de comunicação- gerou uma das sociedades mais corruptas, das existentes, e a nação comprovadamente mais injusta do mundo atual.
A imaginação por si só não é capaz de encontrar seus limites, as diversas teorias da vanguarda estética, no século XX, acabaram por dissolver completamente o conceito de arte. Sem um critério racional, argumentativo e discursivo, não é possível compreender como a imaginação constituirá um guia lúcido para ação que possa ser considerado correto ou errado, bom ou mal. Que a imaginação exista e influencie o pensamento, ninguém nega, mas que ela sirva de parâmetro de moralidade é algo que precisa ser defendido racionalmente e aceito por todos envolvidos na criação moral imaginativa. Adotar os métodos estéticos em moral é o primeiro passo para o rompimento do que resta da concepção moral contemporânea.

Notas

1. Veja JOHNSON, M. Moral Imagination, cap. 8, pp. 185-187.
2. Veja JOHNSON, M. Op. Cit, idem, pp. 187-189.
3. Veja JOHNSON, M. Idem, ibdem, pp. 189-192.
4. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, p.192.
5. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 193-196.
6. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 196-198.
7. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 198-199.
8. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 199-202.
9. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 202-203.
10. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 202-207.
11. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 207-209.
12. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 210-215.
13. Veja JOHNSON, M. Ibdem, ibdem, pp. 215-216.
14. Veja HOBBES, Th. “Da Imaginação”, in Leviatã, cap. 2.
15. Veja KANT, I. Crítica da Razão Pura, B 178-180.
16. Veja KANT, I. Critique de la Faculté de Juger, § 22.
17.Veja KANT, I. Crítica da Razão Prática, A 121-126.

Referências Bibliográficas

ARENDT, H. Lições Sobre a Filosofia Política de Kant; trad. André D. De Macedo. – Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993.
HOBBES, Th. Leviatã; trad. João P. Monteiro e Mª Beatriz N. Da Silva. – São Paulo: Abril Cultural, 1983.
JOHNSON, M. Moral Imagination. – Chicago: The University of Chicago Press, 1993.
KANT, I. Crítica da Razão Pura; trad. Alexandre F. Morujão e Manuela P. Dos Santos. – Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.
____. Crítica da Razão Prática; trad. Artur Morão. – Lisboa: Edições 70, 1986.
____. Critique de la Faculté de Juger; trad. Alexandre J.-L. Delamarre et al. – Paris: Gallimard, 1985.